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domingo, 20 de maio de 2018

PRIMEIRA PRESIDENCIÁVEL NÃO VOTARÁ EM CANDIDATA MULHER EM 2018.

Pioneira na disputa ao Planalto em 1989, advogada diz não ver opção feminina que a represente.

O ano era 1989. Entre 21 candidatos homens, surgia a primeira mulher a concorrer à Presidência no Brasil. Quase três décadas depois e prestes a completar 70 anos, a advogada Lívia Maria Pio de Abreu diz que prefere eleger mulheres, mas não encontra hoje uma candidata ao Palácio do Planalto que a represente.
Ela se define como uma mulher que não é feminista e com ideologia política de centro. Depois do voto nela mesma, nunca mais escolheu uma mulher para a Presidência. “Ainda não apareceu uma candidata com proposta agregadora e programa desenvolvimentista”, justifica.
As duas pré-candidatas de 2018 não a agradam. Marina Silva (Rede), diz, é um “puxadinho do PT”. E Manuela D’Ávila (PC do B)? “Não voto por causa do partido. Chega de socialismo neste país.”
Apesar de ponderar que as candidaturas não estão definidas, ela declara apoio a Guilherme Afif Domingos (PSD). Se ele não concorrer, diz que escolherá Henrique Meirelles (MDB) e, no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL).
Para a cientista política e professora da UnB (Universidade de Brasília) Flávia Biroli, a falta de mulheres na política —que Lívia destaca— é mais evidente nos partidos de centro e de direita. A explicação está na relação das legendas com as bases.
“A esquerda é mais próxima de movimentos sociais. Como as mulheres sempre atuaram politicamente na base, mas não conseguem furar a barreira do partido, a esquerda tem mais mulheres atuando, com entrada pelo lado de intelectuais e sindicatos”, diz.
Lívia Maria concorreu em 1989 pelo PN (Partido Nacionalista) e, na TV, iniciava suas falas evocando “mulheres do Brasil”. Os 180 mil votos que recebeu a deixaram em 17º no primeiro turno, à frente de cinco candidatos —entre eles, Fernando Gabeira.
VEJA A MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Laís Alegretti/Folha de São Paulo
Pedro Ladeira/Folhapress

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