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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

OPERAÇÃO INVESTIGA GRUPO CRIMINOSO QUE FRAUDAVA A CAIXA.

Segundo a polícia, as investigações mostram que empregados da Caixa e o sócio administrador da empresa de consultoria “receberam vantagens indevidas”.

Contratos da Caixa Econômica Federal (CEF) na área de tecnologia da informação, que totalizam mais de R$ 385 milhões, estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de irregularidades. A Operação Backbone, deflagrada na manhã desta terça-feira, cumpre 10 mandados judiciais de busca e apreensão em Brasília.
Segundo a PF, as empresas de tecnologia da informação “repassavam os valores indevidos; para a empresa de consultoria por meio de contratos de prestação de serviços, em princípio, inexistentes”. As investigações indicam que parte dos valores recebidos era “distribuída pela empresa de consultoria; para os demais membros da organização criminosa”.
Para justificar o acréscimo patrimonial, “os empregados da Caixa e o sócio administrador da empresa de consultoria celebravam; contratos de compra e venda de imóveis, viabilizando assim o branqueamento de capitais”, disse a PF. A organização criminosa seria formada por empregados da Caixa; empresários da área de tecnologia da informação e uma empresa de consultoria pertencente a um ex-empregado do banco.
Segundo a polícia, as investigações mostram que empregados da Caixa e o sócio administrador da empresa de consultoria “receberam vantagens indevidas” repassadas pelas empresas; “com a finalidade de cometer irregularidades na formalização e fiscalização dos contratos dessas empresas com a CEF”.
A Caixa
A Caixa, por meio de nota, esclareceu que “forneceu informações e documentos, previamente à deflagração da Operação Backbone; contribuindo para a apuração dos fatos”. Informou ainda “que não houve busca e apreensão em suas dependências e que continua prestando irrestrita colaboração com a Polícia Federal”.
O nome da operação, Backbone, é uma expressão que, na área da informática; faz referência à espinha dorsal de um sistema de rede de computadores.
Mato Grosso do Sul
A 5ª Fase da Operação Lama Asfáltica, chamada de Papiros de Lama, foi deflagada nesta manhã pela Polícia Federal (PF) em Mato Grosso do Sul. O objetivo é combater uma organização criminosa que desviava recursos públicos. O grupo é acusado, entre outros crimes, de fraudar licitações e superfaturar obras.
– Há provas já existentes acerca de desvios e superfaturamentos em obras, direcionamento de licitações; uso de documentos falsos, aquisição ilícita e irregular de produtos e obras; concessão de créditos tributários direcionados e pagamento de propinas a agentes públicos. Prejuízos causados pelo esquema ao Erário passam dos R$ 235 milhões – informa, por meio de nota, o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU); que também participa da operação.
De acordo com a CGU, a operação desta terça-feira é decorrente da análise de materiais apreendidos em fases anteriores da Lama Asfáltica; e de depoimentos de colaboradores que participaram do esquema delituoso. Segundo o ministério, “os valores repassados por propina eram mascarados com diversos tipos de operações simuladas; de forma a dar falsa impressão de licitude ao aumento patrimonial dos integrantes da organização ou de dar maior sustentação financeira aos projetos”.
Os policiais federais estão cumprindo dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva e 24 de busca e apreensão. Além disso, a Justiça determinou o sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas.
As ações da PF ocorrem nas cidades de Campo Grande, Nioaque e Aquidauana, em Mato Grosso do Sul; e em São Paulo. Participam da operação mais de 300 pessoas, entre policiais federais e auditores da CGU e da Receita Federal.

Fonte: Correio do Brasil/ABr

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