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sábado, 18 de novembro de 2017

CORPOS ERAM MUTILADOS PELA MÁFIA DAS FUNERÁRIAS PARA CABER EM CAIXÕES.

Segundo a PCDF, empresas clandestinas chegavam a acumular 30 corpos nus, deitados no chão, durante um dia de grande demanda.

Ao justificar a necessidade de uma segunda fase da Operação Caronte, deflagrada nesta sexta-feira (17/11), o diretor-adjunto da Divisão de Assuntos Internos da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do DF, delegado Marcos Paulo Loures, revelou algo assustador. Diversas funerárias estabelecidas na capital do país “terceirizavam” serviços para empresas clandestinas. Segundo denúncias recebidas durante as investigações, descobriu-se que os criminosos agiam como açougueiros, pendurando os defuntos de cabeça para baixo de forma que sangrassem mais rápido. “Pior que isso, corpos seriam mutilados, com pernas cortadas, para caberem nos caixões”, disse.
As denúncias que chegaram à polícia apontam, de acordo com o delegado, que uma das funerárias clandestinas chegou a acumular 30 corpos nus, deitados no chão, durante um dia de grande demanda. “Os relatos dão conta de que as vísceras entupiam e contaminavam a rede de esgoto”, afirmou o policial, chocado. Além disso, as funerárias clandestinas atuariam no transporte dos corpos em condições completamente insalubres.
“Apreendemos um vídeo (veja abaixo) que mostra o chamado transbordo. É quando uma funerária que tem credenciais é contratada só para pegar o corpo, e aí coloca em um carro que não é autorizado”, explicou Loures.
Apesar de operarem precariamente e tratarem de qualquer forma os mortos, as funerárias cobravam caro dos familiares por “um serviço de qualidade” e um “tratamento atencioso”. Em alguns casos, os enterros chegavam à casa dos R$ 14 mil, conforme as investigações.
Na segunda fase da operação contra a Máfia das Funerárias, foram apreendidos 37 rádios transmissores programados na frequência utilizada pelas forças de segurança, além de carros funerários que transportavam corpos sem autorização, documentos e computadores. As buscas envolveram pelo menos 20 funerárias, clínicas e residências de suspeitos. O grupo criminoso era formado por médicos, funcionários de hospitais, empresários e até um policial civil aposentado.
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Fonte: Carlos Carone/Metrópolis

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