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domingo, 22 de outubro de 2017

DEVASSA SEXUAL EM HOLLYWOOD.

Depois do maior escândalo da indústria do cinema, em que o produtor Harvey Weinstein é acusado de assediar e estuprar dezenas de atrizes, vítimas e estúdios reagem à cultura de abusos acobertada ao longo de décadas.

Tolerância zero com predadores sexuais. Essa é a esperança que une profissionais de Hollywood em reação ao pior escândalo de abusos da história da indústria do cinema – um terremoto que eclodiu depois que o produtor Harvey Weinstein, de 55 anos, foi acusado de assédio ou estupros envolvendo mais de 40 atrizes. Entre as que declararam ter sofrido investidas forçadas por parte do executivo estão as estrelas Angelina Jolie, Gweneth Paltrow, Ashley Judd e Mira Sorvino. Fundador da distribuidora Miramax e da produtora The Weinstein Company, o executivo está por trás de mais de 300 filmes, entre os quais os vencedores do Oscar “Shakespeare Apaixonado”, “O Discurso do Rei” e “O Artista”. Apelidado nos bastidores de The Punisher (que tanto pode ser traduzido como justiceiro quanto como tirano), Harvey foi banido da empresa que comandava ao lado do irmão Bob, expulso da Academia do Oscar e agora responde na Justiça pelas denúncias que vieram à tona nas últimas semanas.
“A forma como me comportei com colegas no passado causou muita dor, e sinceramente peço desculpas”, afirmou, em nota ao jornal “The New York Times”, o mesmo que deu início às acusações. Weinstein nega os estupros alegando “sexo consentido”. Mas pelo menos oito acordos já foram firmados com vítimas para que encerrem os processos judiciais. O escândalo estimulou outras atrizes que sofreram assédio de outros executivos a quebrar o silêncio. Jennifer Lawrence e Reese Whiterspoon comentaram casos de que foram vítimas no início de suas carreiras (leia depoimentos em destaque à esquerda).
Ao romper o silêncio sobre como foram tratadas nos bastidores, as estrelas criam um ponto de inflexão na indústria do cinema nos Estados Unidos. “Se todas as mulheres que já sofreram abuso ou violência sexual escreverem ‘eu também’ nas suas redes, nós talvez possamos dar uma ideia da magnitude desse problema”, afirmou a atriz e produtora Alyssa Milano (das séries “Who’s the Boss?” e “Charmed”) ao postar no twitter a campanha #metoo. Na terça-feira 17, a startup Legalist anunciou uma recompensa de US$ 100 mil a quem tiver qualquer reivindicação válida de assédio contra Weinstein — um “abusador sexual em série”, segundo declaração da atriz Lauren Sivan, uma das dezenas que se apresentaram nos últimos dias. “Eu sei que ele acreditou por anos que era intocável, e muitas pessoas o ajudaram”, afirmou a atriz à revista “Variety”.
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Fonte: Celso Masson/IstoÉ

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