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quarta-feira, 12 de julho de 2017

MORO CONDENA LULA A MAIS DE 9 ANOS DE PRISÃO NO CASO DO TRÍPLEX.

Os crimes nos quais Lula estaria envolvido referem-se a um apartamento tríplex no Guarujá (SP). O imóvel foi confiscado, embora sua propriedade seja, ainda, da empreiteira OAS.

Juiz federal da IV Região, Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, condenou a nove anos e seis meses de prisão, nesta quarta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder nas pesquisas de opinião para retornar ao Palácio do Planalto era acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os crimes nos quais Lula estaria envolvido referem-se a um apartamento tríplex no Guarujá (SP). O imóvel foi confiscado, embora sua propriedade seja, ainda, da empreiteira OAS. Não há qualquer transferência do apartamento em cartório, por meio de uma escritura pública.
Neste processo, a suspeita contra o ex-presidente era de que ele havia recebido R$ 3,7 milhões em propina. O dinheiro teria sido obtido em três contratos entre a empreiteira OAS e a Petrobras.
Power Point
Para o Ministério Público Federal (MPF), que ofereceu a denúncia em 14 de setembro do ano passado, o valor teria sido recebido por Lula por meio do imóvel e do pagamento para que seus bens fossem armazenados entre 2011 e 2016. Entre os objetos guardados estariam os presentes recebidos no período em que foi presidente.
A Procuradoria pediu a prisão de Lula, em regime fechado, e o pagamento de uma multa de mais de R$ 87 milhões. A Petrobras, que participou do processo como assistente de acusação, concordou com a posição do MPF. Já a defesa de Lula pediu a absolvição de seu cliente e comparou o chefe da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, a Hitler. Dallagnol ficou conhecido pelo uso de um Power Point ao apresentar a denúncia contra o líder petista.
A empreiteira OAS, por sua vez, foi acusada de ter sido beneficiada em licitações referentes à Refinaria Presidente Vargas (REPAR), em Araucária (PR), e à Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca (PE).
Sem provas
Lula e Moro voltarão a se confrontar em uma nova audiência, ainda este ano. O ex-presidente é réu em um segundo processo na Justiça Federal no Paraná. Ele é acusado de participar de um esquema de corrupção envolvendo oito contratos entre a empreiteira Odebrecht e a Petrobras.
O ex-presidente poderá, ainda, responder a um terceiro processo com Moro. O MPF ofereceu, em 22 de maio, uma nova denúncia contra Lula, acusando-o, mais uma vez, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os crimes, dessa vez, envolvem um sítio em Atibaia (SP).
Os procuradores afirmam, ainda que sem provas, que o imóvel passou por reformas custeadas pelas empresas Odebrecht, OAS e Schahin. Moro, no entanto, ainda não decidiu acolher novas intervenções da força-tarefa.

Fonte: Correio do Brasil

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