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terça-feira, 23 de maio de 2017

JANOT VOLTA A PEDIR PRISÃO PREVENTIVA DE AÉCIO AO STF.

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, que reconsidere sua decisão tomada monocraticamente na semana passada e determine as prisões preventivas do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
A solicitação de Janot foi feita por meio de agravo regimental. Assim, caso Fachin não volte atrás, os pedidos de prisão devem ser apreciados pelo plenário do STF. Aécio e Rocha Loures estão afastados de seus mandatos parlamentares por ordem de Fachin. Figuras centrais das delações premiadas dos executivos da JBS, o tucano e o peemedebista foram os principais alvos da Operação Patmos, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira da semana passada.
Encarregado pelo presidente Michel Temer de encaminhar os interesses da empresa dos irmãos Batista no governo, o deputado foi filmado pela Polícia Federal coletando uma mala com 500.000 reais em dinheiro vivo uma pizzaria em São Paulo, entregue pelo diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos delatores.
O senador foi gravado pelo dono da JBS, Joesley Batista, em uma conversa em que pede 2 milhões de reais que supostamente seriam destinados ao pagamento de honorários de seu advogado, Alberto Zacharias Toron, na Operação Lava Jato. O senador atribuiu a um primo seu, Frederico Pacheco de Medeiros, a tarefa de pegar o dinheiro.
Fred, como é chamado, recebeu o valor fracionado em quatro parcelas de 500.000. “Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, sugeriu Joesley ao tucano. “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu.
Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”, respondeu Aécio. A PF filmou três das entregas de dinheiro na sede da empresa, na capital paulista, também feitas por Saud. O primo do senador foi preso na Patmos, assim como a irmã e assessora do tucano, Andréa Neves.

Fonte: Política em Foco

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