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segunda-feira, 2 de maio de 2016

FHC DIZ QUE PSDB NÃO PODE FICAR DE "BRAÇOS CRUZADOS" EM EVENTUAL GOVERNO TEMER.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avalia que o Brasil vive um momento de emergência nacional, com paralisia em vários segmentos, desemprego crescente e grande insatisfação e angústia da população. Em razão do cenário preocupante, ele acredita que o PSDB não pode fugir de sua responsabilidade de ajudar o eventual governo Michel Temer (PMDB) a encontrar soluções para a retomada da confiança e do crescimento. “O PSDB não pode ficar de braços cruzados”, disse FHC, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, na madrugada desta segunda-feira, 2.
A decisão oficial do PSDB será tomada terça, 3, em reunião da Executiva Nacional, mas FHC adiantou que o partido deverá optar pelo apoio ao peemedebista com a participação no futuro governo. “(O PSDB) deverá participar (da nova gestão) e dar apoio”, disse. Indagado se o seu partido não poderia se prejudicar com essa participação, em razão das eleições gerais de 2018, quando deverá lançar candidato à Presidência da República, Fernando Henrique disse: “Temos de correr o risco, política é assim. O Brasil está em primeiro lugar, o partido vem depois.”
Questionado sobre o nome do senador tucano José Serra (SP), cotado para ocupar o Ministério das Relações Exteriores, Fernando Henrique disse que, se a escolha for confirmada, será um nome que dará visibilidade à política externa brasileira. “O Brasil precisa mudar sua política externa. Se o Serra for (para o Itamaraty) será bom porque ele conhece bem o comércio internacional, conhece a América Latina, os Estados Unidos e outros países. Acho bom porque o Brasil precisa mudar a sua política externa e o Serra é inteligente.” Além disso, FHC disse que o novo governo precisa ter uma equipe de “gente confiável”, mas lembrou que a sociedade não quer mais impostos, o que deverá dificultar a tomada das necessárias medidas amargas, já que o governo está sem recursos.
Por conta do grave cenário que o País atravessa, FHC ressalta que Temer tem de fazer um governo de “emergência nacional”, pluripartidário, sem o “toma lá, dá cá”, com respostas rápidas, mesmo que os resultados sejam de mais longo prazo, e com detalhamento franco da real situação à sociedade. Para o ex-presidente, Temer deve procurar reduzir o tamanho da máquina pública e dar sinais de que vai resolver a dívida fiscal – que ele avalia como o maior problema. “Hoje não sabemos qual a real situação do BNDES e da Caixa Econômica”, disse o ex-presidente, defendendo também alterações na Previdência.: “Todo mundo sabe que tem de mexer na idade mínima da aposentadoria, mas tem de ter regra de transição.”
Apesar desses desafios, Fernando Henrique avalia que a chegada de Temer à Presidência deverá gerar uma expectativa muito positiva para o País. “A expectativa com Temer muda na hora.” E se a gestão Temer der certo, ele não vê razão para o peemedebista não concorrer à reeleição, mesmo que já tenha se comprometido a não concorrer em 2018. “Eu sou favorável à reeleição, o que temos de ser é mais severos com o uso do poder” disse o tucano, contrariando posição defendida pelo presidente nacional de seu partido, senador Aécio Neves (MG), que colocou como uma das condições para o apoio a Temer que ele não concorra a um mandato consecutivo ao Palácio do Planalto.

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Fonte: Kelly Barros/Portal No Ar

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