A contadora Meire Poza reconheceu há pouco que emitiu R$ 7 milhões em notas fiscais frias enquanto trabalhou com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. “Emiti R$ 7 milhões em notas frias. Tenho uma empresa de contabilidade e a exceção foram essas notas”, afirmou.
O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), disse que irá pedir a quebra de sigilos bancário e fiscal da contadora, por ela ser parte do esquema comandado por Youssef. “Estamos com uma fornecedora de nota fria. Se é ré confessa de R$ 7 milhões de nota fria, não pode ser tratada como colaboradora”, afirmou. Cunha defende que ela seja reconvocada como investigada.
Já o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse que Meire Poza não poderia ser intimidada na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras e que o depoimento dela é muito importante para esclarecer os desvios de dinheiro na estatal.
A reunião é realizada no plenário 2, Ala Senador Nilo Coelho, no Senado.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.