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sábado, 13 de setembro de 2014

SÃO PAULO GARANTE A POSIÇÃO DE MARINA

O eleitorado está, em geral, imóvel em suas posições; Marina tem conquistado bastiões do PT e do PSDB em São Paulo, mas é preciso verificar se o apoio vai virar voto.

A nova rodada da pesquisa CartaCapital/Vox Populi permite analisar dois aspectos centrais da eleição deste ano. O primeiro é perceptível de fora, quando comparado a outros. O segundo é interno e pode ser identificado quando o levantamento é analisado em detalhes.
Trata-se de uma eleição diferente. Nas sucessões presidenciais anteriores, o eleitorado movimentou-se com nitidez ao longo do ano da disputa e intensamente nos meses finais. Nesta, a regra é de quase imobilidade.
A afirmação pode soar estranha a quem observa uma mudança nas intenções de voto ocorridas depois da morte de Eduardo Campos e a oficialização de Marina Silva no posto de candidata do PSB. Mas, diante do desempenho da ex-senadora no início do ano, ela basicamente ocupou o espaço que lhe cabia àquela altura. Os 28% de agora são idênticos aos 27% obtidos em pesquisa de abril do instituto Datafolha.
Tal qual Aécio Neves. O tucano registra 15% agora. Em abril, em cenário com as mesmas adversárias de hoje, conquistava 16% das preferências. E Dilma Rousseff? Há seis meses, diante de Marina e Aécio, ficava com 39%. Agora está com 36%. Pode haver imobilidade maior?
O mais relevante: da terceira semana de agosto para cá, os três candidatos permanecem no mesmo lugar. Nos últimos 20 dias, movimentaram-se um pouco, ora para baixo, ora para cima, mas sem mudar de patamar e sempre na margem de erro.
Poderíamos dizer que a eleição está “congelada” desde uma semana após a morte de Campos, com as intenções de voto imobilizadas quase exatamente no nível de seis meses atrás. A candidatura de Marina Silva, apesar da vasta exposição na mídia, pouco mexeu com o espírito do eleitorado. As intenções de voto no primeiro turno são hoje iguais àquelas de há três semanas, idênticas às de há seis meses e parecidas àquelas do ano passado, o que sugere que a “comoção” causada pelo acidente pode ser considerada irrelevante e que a “onda Marina” é um fenômeno sem novidade.

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Fonte: http://www.cartacapital.com.br/

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