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sábado, 6 de setembro de 2014

PSB PROMETE DEFENDER CAMPOS DE ACUSAÇÕES DE PROPINA NA PETROBRÁS.

Partido divulgou nota em que afirma que citação ao ex-governador é apenas ‘malícia’.

O PSB divulgou nota neste sábado para defender o ex-presidente do partido Eduardo Campos, que foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiário de propina, segundo a revista “Veja”.
O comunicado assinado pelo atual presidente da sigla, Roberto Amaral, desqualifica a citação de Campos. “Não há acusação digna de honesta consideração. Há, apenas, malícia.”
A nota destaca que o PSB assumirá o papel de defender o então candidato a presidente, que morreu no último dia 13 de agosto quando o avião que viajava caiu em Santos. “Morto, Eduardo Campos não pode se defender. Mas seu partido o fará, em todos os níveis, políticos e judiciais, no cível e no criminal, e para esse efeito já está requerendo acesso ao conteúdo integral do depoimento do administrador da corrupção na Petrobras.”
O partido diz que, sob a liderança de Campos, defendeu, desde as primeiras denúncias, a instalação de uma CPI para apurar as irregularidades na estatal e também faz uma defesa da exploração do pré-sal. “A desmoralização da Petrobras só interessa aos que ainda perseguem a desnacionalização do pré-sal.”
A nota também destaca que o ex-governador orientou os parlamentares do partido a incluírem a refinaria Abreu e Lima, localizada em Pernambuco, no grupo de obras da estatal a serem investigadas. Afirma que o nome de Campos é citado apenas de “passagem” na reportagem da “Veja” e associado a “uma malta de velhas e conhecidas raposas da velha política”.
“O esquema perverso engendrado para desgastar a imagem de Eduardo Campos tem origem no espectro da derrota próxima daquelas forças que há 20 anos sustentam uma polarização política artificial, cujo único objetivo é assegurar o poder pelo poder, usufruído de forma indecorosa, como sabe a sociedade brasileira”, diz.
O partido ainda lembra que, diante das acusações, não “soa à toa a ameaça feita” em abril pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, de incitar os parlamentar governistas a usar CPI da Petrobras para desgastar Campos.
“Continuaremos nossa campanha eleitoral que já se avizinha como vitoriosa – para o desespero dos muitos que não mais poderão explorar os recursos públicos em proveito pessoal e de projetos político-partidários. Permaneceremos, como sempre, fiéis defensores do monopólio estatal do petróleo, em defesa da Petrobras e em defesa do pré-sal como elementos essenciais de nosso projeto de independência e soberania nacional. Mas não descuidaremos do combate à corrupção. Não descansaremos enquanto a Petrobras não se livrar dos que, por dentro dela, roubam-na para assim alimentarem a má política. É a homenagem que devemos à memória de Eduardo Campos”, finaliza a nota.

Fonte: http://oglobo.globo.com/

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