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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

POLÍTICOS SÃO ACUSADOS DE COMPRAR VOTOS NAS ELEIÇÕES DE 2012.

Eleição para prefeito em 2012 ainda é contestada na Justiça em mais de mil municípios.

Em pleno ano da eleição mais importante do país, o Brasil ainda está discutindo o resultado das eleições de 2012.
Isso porque os tribunais eleitorais têm mais de mil processos que investigam a compra de votos nas eleições para prefeito.
Seu voto tem preço?
“Às vezes dão de R$ 20, R$ 30, R$ 50, por aí”.
“Se a pessoa for esperta, ganha mais dinheiro. Ganha R$ 100, R$ 150”.
“Eu recebi acho que uns R$ 600”.
“R$ 1 mil”.
Na verdade, o voto não pode ser comprado nem vendido. Nem com dinheiro, nem com mercadorias ou qualquer tipo de vantagem. Isso é crime eleitoral.
Os eleitores que você acabou de ver moram em cidades onde os prefeitos estão sendo investigados por compra de votos na eleição de 2012.
Os vídeos que você vai ver agora são parte de processos de investigação sobre compra de votos. E são reveladores.
Paulínia, interior de São Paulo. O então candidato a prefeito Edson Moura e seu filho, Edson Moura Júnior, ambos do PMDB, acabaram de participar de uma reunião de campanha na casa de um cabo eleitoral.
No quarto, o candidato recebe uma das participantes da reunião. Eles se cumprimentam e conversam.
Pouco depois, ele tira a mão do bolso e conta o que tudo indica ser dinheiro. Faz isso mais uma vez. E dá à mulher o maço que acabou de contar. Ela guarda e vai embora.
A cena se repete com esta outra mulher. No fim do encontro, ela também guarda o que acaba de receber das mãos de Edson Moura. Era mesmo dinheiro? Eleitoras que estiveram na reunião afirmam que era dinheiro, sim.
“Todo mundo ali saía com dinheiro. Todos”.
“A gente entramos pro quarto da casa. E aí a gente falou que estava necessitado de dinheiro e ele pegou e toma. E deu R$ 500”.
Mais uma eleitora - a terceira da noite - recebe alguma coisa das mãos do candidato. E mais uma. E mais uma. Ao todo, foram sete pessoas.
“Eu falei para ele que estava passando por um momento difícil, que eu estava precisando de uma ajuda. E ele só me passou a quantia”.
“Ainda falou assim: ‘conto com a sua colaboração no dia tal, lá’. Assim que ele fala: ‘conto com sua ajuda’”.
Município de Codó, no interior do Maranhão. Zito Rolim, candidato do PV à reeleição em 2012, faz campanha de casa em casa.
Depois de entrar em uma casa, ele tira a mão do bolso e cumprimenta um eleitor. E se afasta. É quando o homem, contente, estica o que parece ser uma nota de dinheiro.
Em outro vídeo, Zito entra em uma casa abraçado a uma mulher. Os dois vão até o quarto. Ela pega um papel no chão.
O candidato segura o papel, olhando para a porta como se estivesse preocupado, coloca dentro dele uma coisa que tirou do bolso.
Outra eleitora diz que é comum candidatos distribuírem dinheiro nas campanhas municipais em Codó.
“Eles chegam nas casas, eles pede licença; às vezes chama a gente dentro do quarto para falar sobre o que a gente precisa, aí dão o dinheiro”.
Agora, é um cabo eleitoral que conta as notas. Depois, se aproxima de uma mulher. E, sem olhar para ela, ele entrega o que, segundo o Ministério Público, é dinheiro.
Aí ele vai embora, e a mulher coloca a criança no chão. Em seguida, ela verifica as notas e sai.
“Você quer permanecer aqui?”
“Com certeza, né?”
CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO NA ÍNTEGRA.

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