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sábado, 6 de setembro de 2014

JUSTIÇA ELEITORAL INVESTE MAIS TECNOLOGIA EM 1,2 MIL LOCALIDADES REMOTAS.

VOTOS SERÃO TRANSMITIDOS VIA SATÉLITE EM MAIS DE 1,2 MIL LOCALIDADES REMOTAS.

Quando o assunto é eleição, é nos locais mais remotos do país que a Justiça Eleitoral investe mais tecnologia. Quanto mais longe dos grandes centros é a localidade, mais rápida é a totalização dos resultados de um pleito. Isso porque, como além da transparência e da segurança, a celeridade no processo eleitoral é uma das metas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estabeleceu-se que nas áreas distantes, cujos percursos levam mais de três horas, os dados das urnas eletrônicas para a totalização dos votos devem ser transmitidos via satélite.
Nas eleições de outubro, a tecnologia alcançará 1.269 localidades remotas em 380 municípios de 16 estados (Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Roraima e Tocantins). Utilizada desde as eleições municipais de 2008, a transmissão via satélite é feita nas seções eleitorais instaladas em aldeias, terras e reservas indígenas, seringais, comunidades ribeirinhas, colônias, quilombos, assentamentos, zonas rurais e vilarejos isolados.
Os locais que contam com essa tecnologia foram escolhidos em virtude da distância, do difícil acesso e da escassez ou inexistência de sistemas capazes de promover comunicação rápida e de qualidade. Diversos desses locais, em certas épocas do ano, tornam-se intransitáveis, seja por terra ou água. Para se chegar a muitos deles, é necessário utilizar vários meios de transporte, como barco, voadeira, helicóptero e cavalo, levando até mesmo dias.
Nessas localidades, no dia da eleição, os votos computados pela urna eletrônica serão enviados via satélite para o Tribunal Regional Eleitoral de cada estado. A partir daí os dados entrarão em uma rede de comunicação de uso restrito, não conectada à internet, e serão recebidos e totalizados. A Justiça Eleitoral então fará um check list e totalizará os resultados para então serem divulgados.
O estado com mais localidades que contarão com a transmissão de votos via satélite é o Amazonas, com 380 áreas. Sem a tecnologia, em alguns locais do estado, a totalização dos resultados levaria dias. Para se ter uma ideia, para chegar a Foz de Canumã, no município de Borba, leva-se oito horas de barco, mais uma hora de ônibus, 10 minutos de rabeta (tipo de barco com motor e hélice traseira), e duas horas de voadeira. O percurso até o Seringal Metaripuá, no Rio Purus, em Lábrea, demora seis dias de barco.
O Pará é o segundo estado com mais locais que receberão a tecnologia para as eleições. Serão, ao todo, 337 áreas. Em seguida, vem Mato Grosso, com 90, Piauí, com 86, e Maranhão, com 80.

Fonte: http://justicaemfoco.com.br/ , com TSE

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