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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

EDUARDO CUNHA MOVE-SE PARA PRESIDIR A CÂMARA.

Enquanto as manchetes se ocupam de diversionismos como as caneladas de Dilma Rousseff e os muxoxos de Marina Silva, fatos de real relevância são confinados em notas de rodapé. Como, por exemplo, a antecipação do principal lance da legislatura a ser inaugurada em fevereiro de 2015. Está-se falando da movimentação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para tornar-se presidente da Câmara.
Dilma desenvolveu uma ojeriza a Eduardo Cunha. Se ele não fosse o líder da bancada do PMDB, não lhe daria nem ‘bom dia’. No manual de Marina, pregoeira da ‘nova política’, o deputado consta do capítulo das coisas muito antigas. Sob sua hipotética presidência, Marina detestaria vê-lo na terceira poltrona da linha sucessória.
Ou seja: se Eduardo Cunha conseguir colocar seu plano em pé, a próxima presidente da República, Dilma ou Marina, terá no comando da Câmara a personificação de um litígio. A despeito disso, ambas parecem acreditar que é cedo para tratar do problema. Beleza. Mas, em política, quem acredita piamente não pode piar depois.
“O PMDB é o partido moderador do império”, diz o deputado cearense Danilo Forte, vice-líder de Eduardo Cunha. “É o PMDB que dá o norte da governabilidade. Seja quem for o presidente da República, o jogo do Parlamento passará por nós. E nesse momento quem tem mais condições de tocar a Câmara é o Eduardo Cunha. Esse é o pensamento da maioria da nossa bancada, se não for da unanimidade.”
Trafegando na contramão, o deputado Miro Texeira (Pros-RJ), amigo e apoiador de Marina Silva, tenta seduzir um grupo de colegas para o que chama de ‘corrente de pensamento’ em favor da restauração do papel constitucional da Câmara. Aos que já compraram sua tese, Miro sugere correr o país a partir de 6 de outubro para desfazer o prato feito do PMDB.
Trafegando na contramão, o deputado Miro Texeira (Pros-RJ), amigo e apoiador de Marina Silva, tenta seduzir um grupo de colegas para o que chama de ‘corrente de pensamento’ em favor da restauração do papel constitucional da Câmara. Aos que já compraram sua tese, Miro sugere correr o país a partir de 6 de outubro para desfazer o prato feito do PMDB.
Não é contra o Eduardo Cunha, é a favor da Câmara, costuma dizer Miro Teixeria, em privado. Seus colegas afirmam que ele também acalenta o desejo de presidir a Casa. Procurado, Miro disse: “Até o dia 5 de outubro tenho que tentar me reeleger. Essa é a minha prioridade.”
Miro não negou que articula um movimento para tentar renovar práticas e métodos. Mas declarou que esse tipo de iniciativa costuma morrer no nascedouro se a discussão começa pelos nomes e não pelos objetivos.

Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/

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