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sábado, 6 de setembro de 2014

AS PESQUISAS COMO PROPAGANDA POLÍTICA.

Vivemos o momento das pesquisas. Dormimos e acordamos com elas. Cada vez mais frequentes, algumas nacionais feitas até em dois dias. Seria ingênuo dizer que elas não têm influência. Têm, e muita. E elas são importantes nesse momento, pois fogem a toda regulamentação que é feita para que os meios de comunicação não façam “propaganda”, isto é, não digam os nomes dos candidatos, que não se façam coberturas sobre eles, que os executivos não possam inaugurar obras etc.
Mas por mais minuciosa que seja uma legislação, ela não dá conta de novos casos como, por exemplo, as entrevistas que são feitas com os candidatos e mesmo os debates nas emissoras de rádio e televisão. A razão de tais entrevistas e debates, repetidas à exaustão pela mídia, é que tais práticas se destinam a “esclarecer” os eleitores. Mero engano. Basta ver as entrevistas feitas pela Globo com os candidatos e as estratégias usadas (ver aqui e aqui).
Quem comanda o espetáculo nessas entrevistas é quem detém o poder de fazer a pergunta, de escolher o assunto, de determinar o tempo de cada um para falar ou responder a determinadas questões. Examinando as entrevistas feitas pela Globo, por exemplo, vê-se claramente que as perguntas feitas são muito mais respostas que perguntas. Já é transmitida toda uma mensagem nas perguntas. Elas são afirmações categóricas sobre os erros e os malfeitos dos candidatos e partidos e são colocadas como se fossem verdades inquestionáveis.
As pesquisas
Mas vamos às pesquisas. Deixemos de lado quem as faz, quem as paga, quem as divulga. Para uma análise crítica e iluminadora dessa questão, duas coisas são importantes: a primeira é o momento, isto é, o contexto e as circunstâncias em que é realizada; a segunda é o que se costuma chamar de efeito catraca, isto é, a retroalimentação de um fato sobre outro (no nosso caso, de uma pesquisa sobre outra), de tal modo que um fato ajuda o outro a crescer, assegurando e garantindo o patamar a que se chegou – seriam as consequências e os efeitos que o fato produz.
Apliquemos isso para o que está acontecendo nesse momento no Brasil com as pesquisas de intenção de voto dos candidatos à Presidência da República.

CLIQUE AQUI PARA LER A MATÉRIA NA ÍNTEGRA.

Fonte: Pedrinho Guareschi/http://www.observatoriodaimprensa.com.br/

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