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domingo, 24 de agosto de 2014

PF VAI INVESTIGAR SE CAIXA 2 COMPROU AVIÃO DO PSB.

Polícia Federal vai apurar se aeronave que caiu com o então candidato Eduardo Campos foi comprada com dinheiro de caixa dois de companhias ou do próprio partido.

Depois de se deparar com uma empresa de fachada e empresários sem condições econômicas para comprar um avião de R$ 18,5 milhões, a Polícia Federal vai apurar se a aeronave que caiu com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) foi comprada com dinheiro de caixa dois de companhias ou do próprio partido. O avião pertence ao grupo A. F. Andrade, dono de usinas de açúcar que está em recuperação judicial, com dívidas de R$ 341 milhões.
No dia 15 de maio deste ano, um empresário de Pernambuco e amigo de Campos, João Carlos Lyra de Melo Filho, assinou um compromisso de compra da aeronave e posteriormente indicou as empresas BR Par e a Bandeirantes Pneus para a assumir dívidas de US$ 7 milhões (R$ 16 milhões) junto à Cesnna. A BR Par não existe no endereço que aparece no seu registro na Junta Comercial, na avenida Brig. Faria Lima, em São Paulo. A Bandeirantes foi recusada pela Cessna por falta de capacidade econômica.
Transferência da operação do jato ao PSB configura táxi aéreo pirata
Ainda que a lei eleitoral permita a doação de um bem permanente como um avião, a transferência efetiva da operação do jato do grupo A. F. Andrade para a campanha de Eduardo Campos já configura uma irregularidade perante o Código Brasileiro da Aeronáutica, conhecida como táxi aéreo pirata.
De acordo com o Código da Aeronáutica, o dono de um avião registrado como privado pode até emprestar o avião para terceiros, mas ele continua responsável pela operação, pela contratação de pilotos, pelo seguro e pela manutenção do avião. Por essa razão, a campanha de Campos não poderia assumir o avião antes da transferência efetiva do nome do operador na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Vice diz que caso está em apuração
Em entrevista coletiva após evento de campanha no Recife (PE), Marina Silva e seu vice, Beto Albuquerque, foram questionados sobre a propriedade do jatinho. Albuquerque disse que as informações necessárias estão sendo apuradas e que ele também quer “justiça”. “Queremos saber, e ainda não foi explicado, como esse avião caiu e matou o nosso líder”, afirmou o deputado. Marina não comentou.


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