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segunda-feira, 21 de abril de 2014

ESCOLA DA ROCINHA TEM NOTA 10 EM GESTÃO E AUTONOMIA.

Na comunidade, a primeira escola high-tech do Rio abole cadernos e incentiva os alunos a criarem seus métodos de aprendizagem num ambiente sem paredes.

Saem as carteiras enfileiradas, cadernos e quadros-negros. Entram mesas redondas, notebooks e lousas digitais. Na primeira escola tecnológica no Município do Rio, em funcionamento há um ano na Rocinha, não há salas de aula. Os alunos se dividem em times e ficam distribuídos em dois grandes salões, num ambiente sem paredes e repletos de pufes no chão.
As três únicas séries da unidade — sétima, oitava e nona — estudam juntas, em horário integral, com apoio de mentores, em vez de professores. Toda a inovação do Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (Gente) existe para conquistar um único objetivo: a autonomia do aluno.
"Ele fica livre para criar seu método de estudo e, com isso, adquire responsabilidade”, diz a coordenadora pedagógica da instituição, Renata Martielo, à frente da unidade desde a criação.
O lema no Gente é não ter rotina. A cada aula, os alunos ficam à vontade para sentar em qualquer uma das quatro mesas redondas com seis lugares. Em cada salão, cinco mentores são encarregados de orientar os estudantes, que usam a ‘educopédia’ — plataforma digital com videoaulas, jogos e animações — em vez de cadernos.
As clássicas avaliações no papel não existem. Na escola, a ‘máquina de testes’ causa sensação. Pelo computador, alunos fazem avaliações semanalmente de cada disciplina. Se o jovem errar a mesma questão duas vezes, o teste é bloqueado, e ele é direcionado à revisão de todo o conteúdo. “Por ali sabemos qual é o conteúdo que ele tem mais dificuldade”, completa.
Além das matérias regulares, cada jovem pode escolher uma das seis disciplinas eletivas: robótica, ginástica rítmica, natação, teatro, produção de videoclipes e cinema. No próximo semestre, outras serão incorporadas.

Fonte: Angélica Fernandes/http://odia.ig.com.br/

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