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sábado, 28 de setembro de 2013

HOSPITAL DEOCLÉCIO MARQUES ESTÁ SEM PEDIATRA, CLÍNICO E CIRURGIÃO.

O Hospital Regional Deoclécio Marques Lucena, em Parnamirim, tem um déficit de 70% de profissionais para cobrir a escala de plantão. Esta situação não é mais novidade. O quadro continua inalterado desde julho quando vários profissionais resolveram pedir exoneração.
A decisão pela saída dos profissionais da saúde foi motivada a partir da instalação do ponto eletrônico que foi implantado de forma inicialmente experimental, em julho, e passando a valer em definitivo em agosto.
Segundo Graça Medeiros, responsável pelo plantão administrativo, o hospital continua sem as equipes de atendimento nas especialidades de clínico, pediatra e cirurgia geral. “No momento estamos apenas com especialistas em ortopedia e buco-maxilo. Quando chega algum paciente que é conduzido em veículo próprio, e necessitam de atendimento nas três especialidades em falta, este é estabilizado e levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para o Hospital Walfredo Gurgel, por ser o mais próximo”, disse Graça.
Alguns pacientes que estavam aguardando atendimento, reclamavam da demora. É o caso da dona de casa Maria do Socorro que procura atendimento médico para o filho Ítalo Gerônimo de Oliveira, que, segundo ela, está com suspeita de dengue e desde sexta-feira ainda não havia sido atendido. “Vou levar ele para o Giselda Trigueiro. Aqui, pelo jeito, ele não vai ser atendido”, reclamou Socorro.
Enquanto a equipe de reportagem estava no hospital, uma ambulância fez o transporte de uma paciente que havia sofrido um acidente automobilístico, para o Walfredo Gurgel. No Walfredo, ela deveria ser avaliado por um cirurgião toráxico.
A diretora do hospital Deoclécio Marques, Elizabeth Carrasco, informou que a partir de 1º de novembro os profissionais das especialidades em falta na unidade estarão assumindo seus posto e a situação dos atendimentos será normalizada.
“A partir do dia 1º os profissionais assumem seus postos e os atendimentos voltarão ao normal. Como nosso déficit é muito alto, estamos elaborando um contrato emergencial junto a cooperativa para completar o quadro”, disse Elizabeth, se referindo ao número de perda de médicos cirurgiões que caiu de 26 para 18 profissionais.

Fonte: Roberto Cavalcanti/Tribuna do Norte

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