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segunda-feira, 30 de abril de 2012

MINISTRO DIZ QUE CASO CACHOEIRA É "IMPRESSIONANTE" E DEFENDE PRISÃO DE QUEM DESVIA DINHEIRO PÚBLICO..

José Eduardo Cardozo sugere mudanças no sistema político brasileiro

O suposto envolvimento do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, continua a repercutir entre políticos brasileiros. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sugeriu neste domingo (29) mudanças no sistema político brasileiro para punir envolvidos em escândalos e afirmou que pessoas que façam mau uso do dinheiro público sejam efetivamente presas.
— Tem que ser punido todo mundo que desvia dinheiro público, tem que ser punido com rigor, ou seja, é prisão, é cadeia... e perda de bens. Não podemos só falar em privação de liberdade [porque] bens que foram adquiridos de forma ilegal têm que ser objeto de perdimento.
Em encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) em Comandatuba, no sul da Bahia, Cardozo disse que os “fatos que cercam o episódio Cachoeira são impressionantes e impactantes” e têm em comum com outros escândalos as ramificações com o governo.
— As organizações criminosas dificilmente florescem se não tiverem um enraizamento muito forte no próprio aparelho do Estado. Vejam que policiais federais e estaduais foram corrompidos [no caso Cachoeira], então tem todo um conjunto de relações característico do crime organizado.
Embora tenha dito que o governo, por meio da Polícia Federal, por exemplo, esteja sempre alerta para combater casos como o de Cachoeira, Cardozo sugeriu mudanças no sistema político brasileiro.
— Não é à toa que temos ciclicamente escândalos envolvendo agentes políticos, eleições, recursos... temos uma causa central que é nosso sistema político. Se não mudarmos nosso sistema político, onde tantos recursos são necessários para a campanha e, como se sabe, é a porta aberta de entrada para a corrupção, vamos estar sempre patinando.
O vice-presidente da República, Michel Temer, também participou da reunião com cerca de 300 empresários na Bahia, que teve como objetivo principal discutir como a carga fiscal e tributária brasileira impede a aceleração do crescimento.
Em relação à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), o vice-presidente afirmou que não há qualquer prejuízo para a governabilidade do País.
— [A investigação] é matéria do Congresso Nacional e o governo não entrou nessa história. Em termos de governo, não tem nenhum tipo de preocupação e não vai atrapalhar o governo. Se a CPI for para combater a corrupção, ela é bem-vinda.

Fonte: Raphael Hakime/R7

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